O presidente Jair Bolsonaro chegou há pouco na sede do Ministério da Economia, em meio a dúvidas sobre a permanência do ministro Paulo Guedes no posto de chefe da equipe econômica.
O encontro ocorre em meio à crise fiscal e a debandada de quatro secretários do ministério na noite desta quinta-feira (21).
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Brasil vai crescer, diz Guedes
Ao lado de Bolsonaro, Guedes afirmou que o “Brasil vai crescer muito mais que as previsões”. Ele repetiu a mesma fala que defendeu nos últimos tempos.
“Qualquer noticia tem informação que é barulho. Tínhamos um plano de fazer dentro do teto o bolsa família em torno de R$ 300 e ao mesmo tempo o IR que daria a ponte para custear o programa. Vamos inviabilziar os programas sociais? Não”, disse.
“Na PEC dos precatórios, todos os pequenininhos recebem seus pagamentos, mas os maiores desenhamos uma proposta transformadora que permite expansão do lado social. Você pode deslocar o dinheiro para reduzir a pobreza, dar oportunidade de educação”, acrescentou.
Bolsonaro confia em Guedes
O presidente afirmou que tem “confiança absoluta” no ministro da Economia e acrescentou que seu governo não fará “nenhuma aventura” na economia.
“Tenho confiança absoluta nele, ele entende as aflições que o governo passa. [Guedes] assumiu em 2019, fez um brilhante trabalho, quando começou 2020, a pandemia, uma incógnita a para o mundo todo”, declarou.
“Esse valor defendido por nós tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura, não queremos colocar em risco nada no tocante à economia”, disse Bolsonaro sobre os R$ 400 que devem ser pagos no Auxílio Brasil em 2022.
Reajuste nos combustíveis
Bolsonaro disse ainda que prevê novo reajuste nos combustíveis e confirma Auxilio Diesel: “Não existe da nossa parte o congelamento de preços [dos combustíveis]. Sabemos que as consequências são piores. Sabemos que estamos na iminência de mais um reajuste no combustível. Isso influencia diretamente a inflação e o caminhoneiro que transporta carga pelo Brasil merece ter uma atenção da nossa parte. Foi decidido um auxílio aos mesmo. Ficará menos de R$ 4 bilhões por ano, também previsto no orçamento.”
Confira abaixo: