A ministra do STF, Rosa Weber, não aceitou uma queixa-crime do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) contra Kim Kataguiri (DEM). O filho 02 do presidente acusa o colega de Câmara de cometer calúnia, injúria e difamação.
O atrito teve início depois que o integrante do MBL chamou o presidente de “corrupto, vagabundo e quadrilheiro”. De acordo com Eduardo, foram feitas ofensas contra ele no Congresso Nacional.
O deputado bolsonarista seguiu reclamando que os insultos seguiram sendo praticados pelas redes sociais. Inclusive, o parlamentar se mostrou incomodado por ser chamado de “bananinha”.
A ministra Rosa Weber foi quem analisou o caso e resolveu arquivar a queixa. Ela relatou que há vícios no processo e que o prazo foi prescrito. “Inexiste tempo hábil à regularização do vício, dado o advento do prazo decadencial de seis meses desde a data do último fato narrado na inicial acusatória”, declarou a magistrada.
Essa não é a primeira vez que o filho do presidente perde para Kim Kataguiri na Justiça. Ele já havia pedido pagamento de danos morais na Vara Cível, usando os mesmos argumentos.
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Eduardo Bolsonaro e Kim Kataguiri aliados no passado
Em 2016, o MBL ganhou grande repercussão em todo país ao participar do golpe contra a ex-presidente Dilma (PT). Kim Kataguiri fez parte da onda bolsonarista que se alastrou pelo país.
Em 2018, no segundo turno, o parlamentar do DEM apoiou e fez campanha ao atual presidente. Porém, em 2019, as duas partes romperam e hoje trocam insultos pelas redes sociais.
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