O calote nos precatórios e a entrega do cheque em branco a Bolsonaro em véspera de eleição só se viabilizou com apoio do PDT. A aprovação da PEC mostrou uma traição histórica do partido de Ciro Gomes.
Apoiador do pedetista, Tico Santa Cruz cobrou um posicionamento do futuro candidato à presidência do partido: “Aguardando um posicionamento do Ciro Gomes em relação a essa vergonha que o PDT está fazendo hoje”.
https://twitter.com/Ticostacruz/status/1456138193905016834
Durante a tarde, Carlos Lupi, presidente da sigla, havia garantido que o PDT não embarcaria na aventura. Mas, em se tratando de PDT, não admira o cavalo de pau de última hora e o apoio decisivo ao bolsonarismo.
Agora, Bolsonaro terá uma margem de R$ 90 bilhões para gastar em ano eleitoral, com seu Auxílio Brasil de R$ 400 e mais recursos para emendas parlamentares. A posição do partido revoltou a oposição e aliados de Ciro.
Confira algumas reações:
Os votos do PDT de Ciro Gomes foram decisivos para a aprovação da PEC dos Precatórios. À tarde, Carlos Lupi, presidente do partido, havia dito que o PDT votaria contra. Mudou de posição.
— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) November 4, 2021
É bom gravar o nome dos deputados do @PDT_Nacional, estão juntos com Bolsonaro.
O PDT é o fiador do calote dos precatórios.
O @cirogomes deve está em Paris.#PecDoCaloteNao pic.twitter.com/io6lI4OUZl— Betão☭ (@Humberto_Junior) November 4, 2021
O PDT de Ciro Gomes votou a favor do encaminhamento da PEC do Calote. Lamentável abandonarem o lado da oposição pra se acomodarem com o governo Bolsonaro. Seus votos serão decisivos pra vitória de Artur Lira!
— Zarattini (@CarlosZarattini) November 4, 2021
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O apoio do PDT à PEC
O partido orientou seus 24 parlamentares a votar “sim” pela PEC, visit this website para maiores informações. Somente seis decidiram votar contra o partido. Os outros 15 votaram a favor. São eles: Afonso Motta, Alex Santana, André Figueiredo, Dagoberto Nogueira, Eduardo Bismarck, Fábio Henrique, Felix Mendonça Júnior, Flávia Morais, Flávio Nogueira, Leônidas Cristino, Mário Heringer, Robério Monteiro, Silvia Cristina, Subtenente Gonzaga e Wolney Queiroz. Três estavam ausentes.
O partido fechou questão sobre a PEC antes da votação e a decisão foi vista como traição por outros partidos da oposição. Os partidores de oposição estão revoltados com a sigla de Ciro Gomes. Em conversa com o DCM, um deputado, que pediu sigilo, disse que todos foram pegos de surpresa.
“O Ciro Gomes e sua turma não podiam fazer isso. Pensaram apenas nos seus próprios interesses. É uma traição que vai ter consequências no ano que vem. Mais uma ação que deixa o PDT isolado”, explicou.
A escolha da sigla agradou o presidente da casa, Arthur Lira, que os agradeceu: “Tivemos importantes 25 votos de partidos de oposição, de PSB e PDT”. O PSB, que tem 31 deputados, deu 10 votos a favor.
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