A deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL-MG) relatou estar sofrendo ameaças de morte por meio das redes sociais. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ela fez críticas à ação da polícia em Varginha, que deixou 26 suspeitos mortos.
Andréia de Jesus defende que a ação policial seja investigada. Após as declarações, ela recebeu uma mensagem a ameaçando de morte. “Vamo lhe matar. Seu fim será como o de Marielle Franco”, dizia a mensagem, em referência à vereadora, também do PSOL, assassinada em 2018.
Em nota aberta divulgada à imprensa, a deputada disse que “não é fácil abrir meu celular e me deparar com ameaças contra minha vida”. “Não é fácil atuar com direitos humanos em uma conjuntura de desmonte das políticas públicas de redução do debate político a meme e da violência institucional sistemática contra mulheres.”
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Com ameaças, deputada pede proteção
A Polícia Legislativa da ALMG acionou a Polícia Civil. A deputada fez um boletim de ocorrência. Nesta quinta-feira (4), ela irá até a delegacia de crimes virtuais para encaminhar as mensagens. A deputada estadual também pediu escolta policial, devido às ameaças.
“Como é de praxe em situações similares, a comissão acolheu a denúncia e eu tornei público o ocorrido. Em seguida, todas as minhas redes sociais foram invadidas por extremistas distorcendo a minha fala, com comentários de ódio e desrespeito. E por fim ameaças contra a minha vida”, falou ela. Confira a carta na íntegra AQUI.
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