Rosa Weber foi quem tomou a iniciativa de suspender o Orçamento Secreto e depois ganhou o apoio de outros ministros do STF. A decisão irritou o Congresso Nacional. Não por acaso, bolsonaristas tentaram emplacar a PEC da Vingança, que tinha o objetivo de antecipar a aposentadoria de magistrados. Atualmente, eles precisam deixar o Supremo compulsoriamente aos 75 anos. A proposta é reduzir para 70.
Conforme apurou o DCM, A PEC foi barrada por Rodrigo Pacheco. Ele avisou Arthur Lira que o texto não passaria no Senado. Por conta disso, o presidente da Câmara resolveu engavetar o projeto de Bia Kicis e companhia.
Tanto Lira quanto Pacheco tentam achar soluções para retomar o controle do Orçamento Secreto. A jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, revelou que o chefe do Senado vai trabalhar neste fim de semana para colocar em pé as emendas do relator. Mas com novos termos.
Só que isso só funcionará se o Congresso fechar um acordo com o STF, mais precisamente com Rosa Weber. Mas a ministra tem forte personalidade e dificilmente cede em pautas do gênero. Não por acaso, os parlamentares passaram a chamá-la de ‘Coreia do Norte’.
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Rosa Weber e o Orçamento Secreto
A ministra sabe do apelido, mas não se incomoda. Pelo contrário, acredita que isso é um elogio. Isto porque, na opinião dela, é uma magistrada com convicções e não se rende ao sistema. E ela avisou aos colegas que apenas aceitará as emendas do relator se houve transparência.
Inclusive, Weber tem se incomodado muito com a luta dos deputados e senadores para manter o Orçamento Secreto. Na sua visão, ser transparente seria o melhor para todos, tanto para população quanto para os congressistas.
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