Por Daniel César e Naian Lucas Lopes
Alcolumbre tem sido criticado por aliados por sua postura no caso de André Mendonça. O presidente da CCJ no Senado demorou quatro meses para pautar a sabatina do ex-AGU. O objetivo era com que o indicado de Bolsonaro fosse derrotado no Congresso. Porém, o efeito acabou sendo contrário.
Conforme apurou o DCM, grupos que apoiam Alcolumbre disseram que o parlamentar perdeu o “timing” da situação. Na opinião deles, a sabatina deveria ter ocorrido entre o fim de agosto e começo de setembro. Isto porque o presidente Bolsonaro estava em pé de guerra com os senadores.
Com a demora, os ânimos se acalmaram e deu tempo de Ciro Nogueira ser acionado para articular. Aliás, o Ministro da Casa Civil tem sido tratado pelos congressistas como o principal responsável pela aprovação de Mendonça. Na opinião dos aliados do ex-presidente do Senado, houve um ‘erro de cálculo’.
Em grupos de WhatsApp, a situação também repercutiu. Senadores atribuíram a ida de Mendonça ao STF para as mãos do presidente da CCJ. “A culpa é do Alcolumbre”, escreveu um dos parlamentares.
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Alcolumbre não se sente derrotado
Davi trabalhou muito para que André Mendonça não fosse aprovado. Seu nome predileto era Augusto Aras. Porém, mesmo com a aprovação do pastor e ex-ministro de Bolsonaro, o senador não se sente derrotado. Na opinião dele, os congressistas é que vão se arrepender no futuro.
“A gente sabe que ele errou, mas o Alcolumbre diz que tá com a consciência limpa. Na visão dele, muitos que votaram no Mendonça vão se arrepender no futuro. Ele tem certeza que o novo ministro vai atuar de uma forma controversa. Até mesmo para os evangélicos”, falou um interlocutor.
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