Joe Biden amaçou a Rússia com novas sanções econômicas caso o Kremlin inicie a invasão na Ucrânia. O aviso foi feito pelos EUA a Vladimir Putin, durante uma videoconferência com duração de duas horas e cinco minutos no dia de hoje.
“O presidente Biden expressou a profunda preocupação dos EUA e de nossos aliados europeus acerca do aumento de forças da Rússia em torno da Ucrânia, e deixou claro que vão responder com fortes medidas econômicas e outras em caso de uma escalada militar”, disse a Casa Branca.
A ação é previsível, pois o americano vinha telegrafando suas ligações. Primeiro, o vazamento à imprensa acerca de uma escalada militar russa perto das fronteiras ucranianas. Logo depois, confirmações em sequência de que o perigo era real e quase imediato. Por fim, o próprio Biden dizendo que deveria preparar retaliações.
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Conflitos Biden
A Rússia já enfrenta sansões desde 2014,quando anexou a Crimeia da Ucrânia, o que fez com que os rebeldes separatistas russos iniciassem uma guerra civil, tirando o controle efetivo de Kiev sobre a região do Donbass.
A confusão é a mais recente movimentação militar russa em regiões relativamente próximas à fronteira da Ucrânia. São algo menos de 100 mil homens envolvidos, embora os EUA e a Ucrânia falem que há um plano de invasão coordenada em três frentes com 175 mil soldados.
Biden poderia prometer apoio militar direto a Kiev (Capital da Ucrânia) em caso de guerra. Até aqui, isso não transpareceu, e é coerente com o histórico do presidente americano. Mas com todo o poder que o líder tenta mostrar quando lida com Putin, isso significaria arriscar um conflito europeu, talvez global, entre as duas superpotências nucleares.