VÍDEO – Em coletiva, Bolsonaro bate boca com jornalistas: “Posso ir embora?”

Atualizado em 11 de dezembro de 2021 às 15:25
Bolsonaro em coletiva
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (11), usou sua ignorância para bater boca com jornalistas mais uma vez. Em entrevista coletiva, o mandatário falava sobre os estragos causados pelos temporais em parte da Bahia e Minas Gerais ao longo da semana, deixando mortos e desalojados.

Em uma conversa sobre vacinas, Bolsonaro interrompeu uma jornalista para fazê-la admitir que o governo federal comprou os imunizantes. “Quem comprou a vacina?”, questionou Bolsonaro até ter a resposta que esperava.

Em seguida, o mandatário perdeu a linha e indagou: “Mais alguma pergunta inteligente ou posso ir embora?”.

Bolsonaro chegou a ser questionado sobre a comparação entre a vacinação e AIDS. Estressado, ele respondeu: “Acabei de falar que eu li uma matéria. Procura a revista exame. Você é um jornalista devia ter compromisso com a verdade. Não quero mais papo com você”, disse.

Confira abaixo:

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Bolsonaro sobre catástrofe na Bahia e Minas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na manhã deste sábado que aguarda o contato dos governadores Rui Costa (PT-BA) e Romeu Zema (Novo-MG) para enviar apoio do governo federal para as áreas atingidas.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, presente na cerimônia de formatura de militares da Marinha, no Rio de Janeiro, disse que o banco deve liberar o FGTS para os atingidos pela catástrofe.

O presidente Jair Bolsonaro disse que ainda não foi contactado pelos governadores da Bahia e de Minas Gerais.

“Tivemos há aproximadamente 48 horas uma catástrofe no sul da Bahia e norte de Minas. Em torno de 55 municípios foram atingidos, com enchentes, destruição de obras viárias. De imediato determinamos ao ministro Rogério Marinho e João Roma pra assumir a vanguarda do que pode ser feito pros nossos irmãos, bem como também o ministro Braga Netto. O Exército já faz um levantamento sobre o que aconteceu na área. Estamos prontos a colaborar. Precisamos ser provocados pelos respectivos governadores e prefeitos”, afirmou.

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