Hoje, Paulo Guedes, pediu ao Congresso que reserve R$ 2,8 bilhões no Orçamento de 2022 com o objetivo de reajustar salários.
O valor deve ser usado para aumentar a remuneração das forças de segurança federais, mesmo que isso não esteja especificado no ofício encaminhado pelo ministro da economia ao relator do Orçamento de 2022, deputado Hugo Legal.
o governo irá conceder um aumento para integrantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e de carreiras do Ministério da Justiça. A mudança no reajuste foi determinada por Bolsonaro.
O texto de Guedes não diz, porém, como o recurso será colocado no Orçamento. Não aponta, por exemplo, quais cortes serão feitos para comportar o aumento.
O ofício diz que houve uma “decisão do presidente da República quanto à reestruturação de determinadas carreiras do Poder Executivo Federal” em reunião na terça-feira (14).
Guedes pede que o Congresso reserve R$ 2,5 bilhões para despesas primárias. Outros R$ 355 milhões serão alocadas nas despesas financeiras, que não se sujeitam ao teto de gastos e seriam usados para bancar a contribuição da União ao regime previdenciário desses servidores.
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Se depender da Economia, outros reajustes não serão concedidos
O plano do Ministério da Economia foi fixar um valor como teto para os reajustes, de R$ 2,8 bilhões, assim evita que seja concedido um aumento generalizado. Profissionais da pasta de Paulo Guedes são contra o reajuste para policiais, mas isso foi uma determinação de Bolsonaro.
Dessa forma, ao pedir uma reserva de R$ 2,8 bilhões, a Economia espera impedir que outros reajustes sejam concedidos.