O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, lamentou nesta segunda-feira (20) o transtorno causado pela suspensão de voos do Grupo Itapemirim. As declarações foram dadas em coletiva de imprensa transmitida pela TV Brasil.
Na última sexta-feira (17), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ligada ao governo Bolsonaro anunciou a suspensão do certificado de operador da nova companhia para atuar no Brasil.
“Esse problema da Itapemirim de fato é muito grave, o que nos deixa extremamente tristes”, disse o ministro, ao ser questionado sobre o caso durante balanço de ações em 2021.
“Ela tinha todas as condições de operar. E vinha com uma proposta até interessante de integração de operação rodoviária com operação aérea”, disse o ministro. “Então era um atrativo, era um diferencial, em tese era um diferencial em relação às outras companhias”, acrescentou.
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Itapemirim tinha CNPJ com certidões negativas
Tarcísio afirmou que a Anac “se cerca de todos os cuidados” ao emitir o certificado de operação aérea. O ministro acrescentou que a recuperação judicial era da empresa rodoviária, enquanto a empresa aérea tinha outro CNPJ, com “todas as certidões negativas”.
“Eles [da Itapermirim] caminharam todas as etapas. E quando todas as etapas de cheque [no sentido de ‘checagem’] são atendidas, ele (sic) obtém o certificado de operação. E tem que ser assim. Seria muito ruim que o poder público, né, que a agência reguladora, decidisse quem voa e quem não voa por qualquer motivo que seja”, continou Tarcísio.
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