Caetano Veloso foi entrevistado pelo Roda Viva nesta segunda (20). Durante o bate-papo, ele foi questionado sobre o papel da imprensa brasileira nos dias atuais. Com bom humor, elogiou os veículos de comunicação. Porém, destacou que há muita diferença da mídia atual com a de antigamente.
“Isso é difícil, é complexo. Imprensa hoje não tem o mesmo peso e nem o mesmo significado de décadas atrás. Porque, muitas vezes, esse mundo das redes sociais tem muito mais influência e presença na vida coletiva do que os órgãos de imprensa”, comentou o cantor.
“Por outro lado, os órgãos de imprensa no Brasil, não que seja diferente de outros lugares do mundo, pepresentam famílias de áreas da sociedade muito definidas. E terminam rendendo-se a forças inaceitáveis”, acrescentou.
“Eu tenho uma simpatia espontânea e natural pela imprensa. Eu não era leitor de jornais. Mesmo famoso, não era leitor […] Hoje leio jornais todos os dias”, completou.
Confira o vídeo:
.@caetanoveloso opina sobre a imprensa nacional no #RodaViva: "Representam famílias de áreas da sociedade muito definidas e terminam rendendo-se a forças inaceitáveis". pic.twitter.com/X1palLoMaC
— Roda Viva (@rodaviva) December 21, 2021
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Caetano Veloso diz que o Brasil sempre foi triste
O cantor também polemizou ao dizer que o brasileiro sempre foi um povo triste. “Aprendi desde pequeno que somos a união de três raças tristes”, declarou o músico.
“No mundo intelectualizado em Santo Amaro, essa ideia de que o Brasil era uma espécie de país triste era corrente. Os sambas mais tocados no Carnaval sempre foram histórias de amor que não deram certo”, ressaltou Caetano.
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