PF conclui 1º inquérito sobre Anvisa e fala em crime de ameaça

Atualizado em 21 de dezembro de 2021 às 9:20
Entre os réus estão policiais federais da Lava Jato
Polícia Federal. Foto: Divulgação/PF

Polícia Federal (PF) concluiu que o paranaense Douglas Bozza cometeu crime de ameaça ao enviar email a cinco diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), diz a Coluna Painel de Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.

LEIA MAIS:

1 – “Arregou”: Moro foge de debate com Ciro Gomes e vira piada nas redes

2 – DCM Café da Manhã – PSB quer desistência de Haddad em SP e dificulta aliança com PT

3 – Merval diz que Moro não tem condições de ser presidente da República

PF investiga ataques contra a Anvisa

Nesse email, o paranaense afirmava que iria matar quem “atentasse contra vida de seu filho” por causa da obrigação da vacinação contra covid.

Esse inquérito foi aberto em outubro e concluído no mês passado.

Quando o email foi enviado em outubro, a agência começava a debater a vacinação a partir dos 5 anos. Na última semana, após aprovar o uso da Pfizer em crianças, a agência voltou a ser alvo de ataques.

Uma nova investigação foi aberta nesta segunda (20) após nova solicitação de integrantes da agência.

“Por identificar uma ameaça contra a saúde e integridade do meu filho nestas vacinas experimentais, sejam o que forem (sic), estou tomando a difícil atitude de retirá-lo do ambiente escolar”.

“Deixando bem claro para os responsáveis de cima para baixo: quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho, será morto”, disse Bozza no email.

Delegado da PF ouviu os cinco diretores e todos disseram que a ameaça resultou em uma situação de vulnerabilidade.

O autor do email afirma que existiria comprovação de “que as vacinas são uma ameaça para as crianças” e que quis fazer “um pouquinho de terrorismo” com os técnicos da agência.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link. 

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.