O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, virou o centro das atenções nesta semana. Após enrolar e adiar assuntos sobre a vacinação infantil contra a Covid-19.
O aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu o apelido de “Queirodes” nas redes sociais. É em referência ao personagem bíblico Herodes, rei tirano que mandou matar bebês em Belém.
Na última semana, a Anvisa aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, decisão criticada pelo mandatário. O ministro enrolou e afirmou que a “pressa é inimiga da perfeição” e que não havia tempo suficiente para começar a vacinar crianças desta faixa etária ainda em 2021.
Queiroga ainda discutiu com jornalistas que perguntaram sobre a data de início da imunização do grupo. “Eu já disse a você. Não é imediato. Não tem isso de imediato. Aliás, porque não há premência para isso. Não. Claro que não. Tem que se fazer 1º a análise técnica. E eu já expliquei para você”.
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Herodes: Quem é o antigo Queiroga?
Herodes, o Grande, foi um rei da Judeia subordinado ao Império Romano. Segundo a Bíblia, ao ficar sabendo que Jesus Cristo –anunciado como Messias e futuro rei de Israel– estava chegando, Herodes teria ordenado que todos os bebês do sexo masculino com 2 anos ou menos fossem mortos, com medo de perder o poder.
O episódio foi batizado de “O massacre dos Inocentes”, narrado na Bíblia no Evangelho de Mateus. Herodes foi um personagem real na história, mas a existência do infanticídio não é consenso entre os historiadores.
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