Quem muito quer, nada tem. A velha máxima pode significar o erro do PSB em tentar forçar a candidatura de Márcio França em São Paulo, tentanto escantear Fernando Haddad – e pior. Usando como argumento algo que não tem para entregar: a candidatura de Geraldo Alckmin como vice na chapa de Lula.
Outra máxima velha da política fala que o poder não aceita vácuo. Aproveitando a vacilida da sigla dirigida por Carlos Siqueira, partidos estão atrás do ex vice-governador, no afã de fazer a sua filiação com a garantia de oferecer à coalizão de oposição a Bolsonaro o candidato a vice-presidente em 2022.
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O PV é um desses partidos. Velho aliado de Alckmin, anunciou, segundo o Estadão, que quer atrair o ex-governador que deixou o PSDB duas semanas atrás.
Não é só o PV. O Solidariedade também está tentanto atrair Alckmin se aproveitando da fragilidade do PSB, que negocia com o PT aliança em São Paulo, no Rio, com Marcelo Freixo, e no Rio Grande do Sul.
José Luiz Penna, presidente nacional do PV, foi secretário de Cultura na gestão de Alckmin e tem boa relação com o ex-governador. O PV tem quatro deputados na câmara.
“O Alckmin sempre tentou buscar o equilíbrio entre o meio ambiente e o progresso”, afirmou, por meio de nota, Brito França, Secretário de Organização do PV em São Paulo.
Alckmin está em Pindamonhangaba
O PV anunciou na semana passada a intenção de integrar a coalizão contra Bolsonaro em 2022. Eduardo Jorge, ex-deputado e ex-candidato a vice-presidente pelo partido, publicou em suas redes sociais que é contra a participação do PV na Federação de partidos liderada pelo PT.
Alckmin já viajou para Pindamonhangaba, onde passa o Natal com a família. Ele não tem pressa para anunciar seu novo partido, já que a decisão da chapa com Lula não vai sair antes de fevereiro do ano que vem.
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