O Ministério da Saúde abriu a consulta pública sobre vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.
Fica aberta até 2 de janeiro e, em tese, qualquer pessoa pode participar preenchendo um formulário online — mas o recado que aparece é que o limite de pessoas foi atingido.
Tem toda cara de picaretagem.
O formulário inclui perguntas sobre os pontos de vista defendidos pelo governo na questão. Por exemplo, se há concordância com a não obrigatoriedade de imunização para ir à escola.
Dê uma olhada:
- Você concorda com a não obrigatoriedade da apresentação de carteira de vacinação para que as crianças frequentem as escolas ou outros estabelecimentos comerciais?
- Você concorda com a priorização, no Programa Nacional de Imunização, de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades consideradas de risco para COVID-19 grave e aquelas com deficiência permanente para iniciarem a vacinação?
- Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a apresentação do termo de assentimento dos pais ou responsáveis?
- Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a prescrição da vacina pelos pediatras ou médico que acompanham as crianças?
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A autorização já foi concedida pela FDA, nos EUA, e pela EMA (a agência regulatória de saúde da União Europeia).
Em outubro, a Pfizer afirmou que a vacina é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em pessoas de 5 a 11 anos.
Queiroga é o Doutor Jairinho do Ministério da Saúde.
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