Pesquisa inédita da Folha de S.Paulo mostra que a produção científica da China atingiu a marca de maior do mundo. Ela ultrapassou os Estados Unidos de maneira inédita nesse levantamento.
LEIA MAIS:
1 – Aeronáutica tem 25,2 mil casos de covid, quatro vezes mais que a média nacional
2 – Erundina diz que Lula “não é qualquer um” contra Bolsonaro e “foi testado duas vezes”
3 – DCM Café da Manhã: TCU quer saber quanto Moro ganhou, nos EUA, para quebrar a Odebrecht
China acima dos EUA
Segundo o jornal, cientistas ligados a universidades, institutos e hospitais da China publicaram uma soma de 788 mil artigos científicos em 2020 em todas as áreas do conhecimento.
Isso significa 90 resultados científicos novos por hora, em média, publicados em trabalhos acadêmicos com a participação de cidadãos da China.
Essa marca levou o país a ultrapassar o então líder Estados Unidos, com 767 mil artigos científicos publicados em 2020.
oi um número 2,4% maior em relação ao ano anterior; a questão é que a produção científica chinesa cresceu 10% no mesmo período —isso depois de aumentar sem parar nos últimos anos.
Dados foram extraídos da plataforma Scimago, que inclui métricas de mais de 20 mil periódicos científicos de uma base chamada Scopus. Entram na conta os trabalhos acadêmicos publicados nesses periódicos após análise e aprovação dos cientistas (o que é chamado de “revisão dos pares”).
Dessa forma são publicações acadêmicas “oficiais”.
China lidera em 2020 áreas do conhecimento como biologia molecular e farmacologia —ligadas mais diretamente a pesquisas de enfrentamento da Covid-19—, mas também está em 1º lugar no mundo em temas como astronomia, agricultura, ciências da computação e engenharias.