Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que existem dificuldades enfrentadas com o PT para formar uma federação e colocou em dúvida o acordo com os petistas. Isso pode frustrar a formação de uma chapa de Geraldo Alckmin com Luiz Inácio Lula da Silva.
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O que diz o presidente do PSB?
Siqueira defendeu a reciprocidade nas alianças.
Voltou a cobrar apoio em cinco estados: Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Para rádio CBN, Siqueira disse que a federação com todos os partidos de esquerda “poderia melhorar eleitoralmente o cenário” para todos os que se unirem, mas disse que as conversas não têm sido fáceis, especialmente com o PT.
“Em primeiro lugar, nós não vamos fazer federação com ninguém, principalmente com o PT, antes de ter um acordo geral sobre os apoios que nós precisamos do PT. Em segundo lugar, a rigor, nós não precisamos de federação alguma para disputar as eleições”, disse o dirigente. “Nós admitimos a hipótese de federação como uma forma de valorizar a unidade das forças de esquerda, mas estamos tendo muita dificuldade até o momento para se concretizar”.
Conversas do PSB estão mais avançadas com o PCdoB e PV, segundo Siqueira. O dirigente reforçou que a negociação com o PT esbarra nas alianças estaduais e cobrou da direção petista “compreensão e generosidade”.
Na semana passada, Siqueira esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo, mas não houve acordo sobre os Estados, sobretudo em relação a São Paulo e Pernambuco. Nos dois Estados, tanto PT como PSB caminham para ter seus próprios candidatos, se não houver a federação.
Ele disse ainda que as conversas com o ex-governador Geraldo Alckmin para filiá-lo ao partido e indicá-lo para a vice de Lula estão avançadas, mas ainda dependem da decisão do ex-governador.