Governo Bolsonaro adia inclusão de novas famílias no Auxílio Brasil para janeiro

Atualizado em 29 de dezembro de 2021 às 17:41
 Bolsonaro
Governo Bolsonaro não prevê pagar auxílios atrasados

O governo Bolsonaro não vai cumprir a promessa de ampliar o número de famílias atendidas pelo Auxílio Brasil ainda em 2021. Além disso, não há previsão para que os beneficiários do programa social recebam uma compensação retroativa, como chegou a ser anunciado.

Segundo o plano informado, o governo pagaria no mínimo R$ 400 para mais de 17 milhões de famílias cadastradas no Auxílio Brasil a partir de novembro.

A ordem partiu de Bolsonaro em outubro, que repetiu publicamente, por diversas vezes, a promessa de turbinar o programa social substituto do Bolsa Família, elevar a renda transferida à população vulnerável (de R$ 190 por mês para R$ 400) e ampliar o número de famílias atendidas (de 14,5 milhões atualmente para mais de 17 milhões).

A promessa do presidente foi reiterada pelo ministro João Roma (Cidadania) no início de dezembro.

Integrantes do governo diziam que, após a autorização do Congresso para ampliar os gastos através da PEC dos Precatórios, seria possível realizar uma segunda rodada de pagamentos ainda em dezembro. Dessa maneira, a promessa seria cumprida.

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Auxílio Brasil ficou só para janeiro

Agora, os técnicos do Ministério da Cidadania afirmam que isso não será mais viabilizado neste ano, e sim apenas na folha de pagamento de janeiro.

Assim, a expansão do número de famílias atendidas só deve ocorrer no próximo mês, apesar de a PEC dos Precatórios ter sido promulgada nos dias 8 e 16 de dezembro.

Não há previsão também de que as famílias recebam um complemento retroativo a novembro que serviria para equivaler o benefício ao valor de R$ 400 prometido pelo presidente.

O Ministério da Cidadania informou que “a expectativa da pasta é alcançar cerca de 18 milhões na próxima folha regular de pagamento, zerando a fila de espera, o que demonstra o compromisso do governo federal em garantir e ampliar continuamente o atendimento nas ações de proteção social para os cidadãos mais vulneráveis”.

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