Laurie Love é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira analisa as principais notícias e conversa com a advogada Sara Vivacqua. Reação à entrevista exclusiva com o hacker Laurie Love. Moderação: Marília Beznos.
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Exclusivo: Laurie Love no DCM
O ativista britânico Lauri Love concedeu uma entrevista exclusiva ao DCM TV. Classificado pela Promotoria de Justiça dos EUA como um perigoso criminoso, ele foi acusado de ciberterrorismo em três estados diferentes, em 2013 e 2014, por supostamente, junto com o coletivo Anonymous, hackear redes de computadores de agências governamentais do país, entre elas o Banco Central, a Nasa, o Exército dos EUA, o Departamento de Defesa dos EUA, a Agência de Defesa contra Mísseis, o Corpo de Engenheiros do Exército e a lista continua.
Mas Lauri também é chamado por muitos de herói, ciberativista e gênio da computação. Um dos principais defensores da liberdade do jornalista e ativista australiano Julian Assange, ele passou por um processo parecido com o que o fundador do site WikiLeaks está enfrentando. Por quatro anos, o britânico lutou contra a extradição para os Estados Unidos, onde poderia ter cumprido até 99 anos de prisão. Em 2018, venceu o recurso com base no princípio de que ele é autista e que a possível sentença, no brutal sistema prisional americano, o levaria a cometer suicídio. Foi o primeiro caso de reversão de um pedido de extradição.
Ao DCM, o hacker falou sobre o caso Assange. Diagnosticado com a síndrome de Asperger – um tipo de autismo -, o jornalista não havia sido extraditado para os EUA sob o mesmo precedente que inocentou Lauri Love. Em fevereiro, a Suprema Corte Britânica decidiu barrar a extradição do australiano porque sua prisão seria opressiva, considerando seu estado mental naquele momento. Nesta sexta-feira (10), porém, em um tribunal fantasma, os EUA venceram uma apelação na Corte de Londres para extraditá-lo, sob a acusação de crimes de conspiração e espionagem.