O jornalista, radialista e escritor Juremir Machado foi demitido nesta segunda-feira (03) do jornal Correio do Povo. Juremir assumiu o cargo no meio em 1° de setembro de 2000, 21 anos atrás. Segundo ele, “trabalhei com pessoas maravilhosas. O problema começou com a adesão ao bolsonarismo mais radical do comando atual”. Atualmente a empresa, fundada pelo jornalista Caldas Júnior, pertence ao grupo Record, circulando no Rio Grande do Sul.
O jornalista, que também atuava na rádio Guaíba, foi demitido do cargo por questões políticas ligadas ao Correio do Povo. “Minha queda na Guaíba começou quando me impediram de entrevistar Lula. Dez minutos antes de entrar no ar mandaram derrubar. Fiquei por temer que todo mundo fosse defenestrado”, publicou em seu Twitter mais cedo.
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Juremir Machado fala sobre esperança em seu último texto
Publicado há pouco mais das 8h da manhã, o último texto do jornalista no Correio do Povo fala sobre esperança, novos caminhos que se abrem e os momentos difícieis enfrentados pelos brasileiros nos últimos dois anos de pandemia. Para Juremir, “por vezes, em tempos difíceis, tudo se desertifica. Depois, de repente, o verde ressurge. Olho, da janela, a arvorezinha que recomeça a brotar, pela terceira vez, e me entusiasmo. É como se ela me dissesse: resistiremos.”
O jornalista, que trabalhou 21 anos no CP, passou 14 deles escrevendo diariamente. No Twitter, disse ter uma divida com Nando Gross, que o defendeu no episódio da entrevista com o Lula.
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