Eduardo Paes anunciou que os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro vão acontecer neste ano, apesar do carnaval de rua ter sido cancelado. O prefeito explicou que a festa ocorrerá porque é possível exigir o passaporte da vacina contra Covid-19. Além de controlar a testagem, algo que não dá para controlar nos blocos pelas ruas.
“O carnaval de rua é diferente do Sambódromo. O carnaval de rua demanda um planejamento maior, são quase 500 blocos e o tempo é apertado para a tomada de decisões. Na Sapucaí, teremos o carnaval porque lá é mais fácil de fazer um controle de entrada”, comentou Paes, em entrevista ao RJTV2, da Globo.
O Rio de Janeiro não terá blocos de carnaval pelo segundo ano consecutivo. Eduardo Paes afirmou que deveria ter sido feito um planejamento com antecedência, além de cobranças do patrocinador, que investiria R$ 40 milhões.
Paes se reuniu com representantes de blocos de carnaval para comunicar o cancelamento dos blocos de rua. “Diante desse cenário todo, eu chamei hoje as ligas dos blocos (…) e informei a eles da inviabilidade do carnaval de rua”, disse.
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Eduardo Paes apresentou uma sugestão
O prefeito ainda disse que sugeriu aos representes de blocos mais tradicionais do município que fizessem desfiles em dois ou três locais fechados. A entrada seria gratuita, mas só poderiam entrar quem estivesse vacinado e testado. Só que a proposta não foi aceita.
“Não toparam por conta do vínculo regional com os locais tradicionais dos desfiles, o que a gente compreende. Mas ficaram de pensar em contrapropostas. Só tem que ser uma coisa factível”, completou.
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