Ligado a Eduardo Bolsonaro, empresário investigado na invasão do Capitólio tem sigilo telefônico quebrado

Atualizado em 6 de janeiro de 2022 às 12:18
Eduardo Bolsonaro e o empresário Michael Lindell um dia antes do ataque ao Capitólio

Neste 6 de janeiro de 2022, completa-se um ano da invasão do Capitólio nos Estados Unidos.

Uma multidão invadiu a sede do Congresso norte-americano no momento em que estavam para conferir os resultados das eleições.

O presidente Joe Biden irá fazer um discurso sobre o significado histórico deste evento, e a sua vice-presidente, Kamala Harris, irá falar para todos realizarem uma vigília de orações. Trump teria uma conferência de imprensa, mas cancelou.

Um dos filhos de Bolsonaro estava na Capital, no dia da invasão. Eduardo Bolsonaro posou para uma foto, ao lado da filha de Donald Trump, Ivanka Trump.

Um dia antes da invasão, houve uma reunião no Trump Hotel, apelidada de “Conselho de Guerra”.

Os participantes da reunião negam até hoje, mas aliados de Trump foram vistos lá, inclusive Michael Lindell com Eduardo Bolsonaro.

Lindell é CEO da fabrica de travesseiros My Pillow. Ele é apoiador e conselheiro de Trump.

Ficou famoso após promover noticias falsas sobre um óleo extraído de planta como cura da covid-19. Está sendo processado por fake News.

Lindell foi intimado pelo comitê da Câmara dos EUA a ceder seus registros telefônicos na investigação da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro.

Ele abriu um processo contra o comitê em uma tentativa de impedir a entrega dos registros.

No dia da invasão, o próprio Lindell fez uma live, falando que estava com o “filho do presidente do Brasil”.

No dia 5, o próprio Eduardo postou foto com Lindell, mas acabou  apagando. Fez esta live direcionada a invasão, que causou 5 mortes e feriu mais de 140 pessoas.

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3-Brasileiro condenado por invadir Capitólio quer instalar igreja nos EUA

 

Eduardo Bolsonaro estava envolvido SIM

Ambrason, escritor e colunista da Newsweek com passagem por CNN, BBC e CBS, tem provas que Trump procurou aliados estrangeiros através do filho de Jair Bolsonaro.

De acordo com o escritor, essas 20 pessoas que estavam na reunião, estão envolvidos na organização da invasão, inclusive Eduardo Bolsonaro, que não respondeu por seus atos até hoje.

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