O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), se manifestou sobre a carta do presidente da Anvisa, o militar Barra Torres. Ele se expressou em sua rede social.
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O que disse Dino?
“Esse documento integra a história do Brasil por dois motivos:
Trata-se de um oficial-general reagindo às múltiplas agressões daquele que deveria honrar as Forças Armadas, e não o faz.
E é o registro de um tempo em que a coação e a mentira são métodos de governo”.
Esse documento integra a história do Brasil por dois motivos: trata-se de um oficial-general reagindo às múltiplas agressões daquele que deveria honrar as Forças Armadas, e não o faz. E é o registro de um tempo em que a coação e a mentira são métodos de governo. pic.twitter.com/PrsDyoB3rB
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) January 8, 2022
Diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, emitiu uma nota neste sábado (8) em que rebate uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL), que questionou o interesse da agência por trás da aprovação da vacinação infantil contra Covid-19 e sugeriu que pessoas são taradas por imunizantes.
Barra Torres disse que, caso o presidente tenha informações que “levantem o menor indício de corrupção” contra ele, que “não perca tempo nem prevarique” e que “determine imediata investigação policial”.
“Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar”, disse Barra Torres.
O diretor-presidente da Anvisa também pediu que, caso não tenha indícios, Bolsonaro se retrate da acusação feita contra a agência. “Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”, disse Barra Torres.