Sergio Moro (Podemos), é claro, deu uma entrevista chapa branca de capa para a revista Veja. E o STF virou alvo do ex-juiz declarado incompetente para julgar os casos do ex-presidente Lula (PT) pela Corte.
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Moro ataca
“Como é concorrer com um político que o senhor, como juiz, condenou por corrupção?
É triste, constrangedor. O Brasil está retrocedendo. Infelizmente, temos uma Justiça muito formal, que acaba privilegiando as pessoas poderosas em detrimento da aplicação da lei. Todo mundo sabe que aconteceram os crimes na Petrobras, que a empresa foi saqueada por um projeto de enriquecimento ilícito de pessoas inescrupulosas e de financiamento ilegal de partidos políticos, entre eles o PT. Assistir às anulações de condenações como as de Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e Lula é desalentador. Não é essa ideia de justiça que os brasileiros querem.
As maiores críticas sobre a sua atuação como juiz partiram de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal.
Até gente que confessou crimes tem tido condenações anuladas pelo STF. As pessoas precisam saber que a lei vale para todos, mas o Supremo, com essas decisões, reacendeu a crença de que não se pode confiar na Justiça para punir poderosos. As pessoas sabem quem está do lado certo dessa história, quem combateu a corrupção, quem cometeu corrupção e quem favoreceu a corrupção. Prova disso é que eu posso sair às ruas com tranquilidade, mas tem corrupto com condenação anulada e magistrado que anulou essas condenações que não podem fazer isso nem aqui nem no exterior”.
Moro, obviamente, estava falando de Gilmar Mendes.
Em 2018, o ministro foi hostilizado em Portugal. Ele estava morando lá.
O ex-juiz parcial esqueceu de contar que na semana passada foi hostilizado em bairro nobre de João Pessoa, então nós lembramos.