O “racismo reverso” da Folha de S.Paulo é assunto. AO VIVO. Fabrício Rinaldi e Cassio Oliveira analisam as últimas notícias e conversam com o jurista Pedro Serranno e com o jornalista Willy Delvalle.
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O “racismo reverso” da Folha
O antropólogo Antonio Risério escreveu um texto na Folha de S.Paulo com o título “Racismo de negros contra brancos ganha força com identitarismo“. O artigo está sendo detonado no Twitter por razões óbvias.
Seguem alguns trechos do texto:
“Sob discurso antirracista, o racismo negro se manifesta por organizações supremacistas”.
“Todo o mundo sabe que existe racismo branco antipreto. Quanto ao racismo preto antibranco, quase ninguém quer saber. Porém, quem quer que observe a cena racial do mundo vê que o racismo negro é um fato.
A universidade e a mídia norte-americanas insistem no discurso da inexistência de qualquer tipo de ‘black racism’. Casos desse racismo se sucedem, mas a ordem-unida ideológica manda fingir que nada aconteceu”.
“Vemos o racismo negro também contra asiáticos. Na história racial de Nova York, negros aparecem tanto como vítimas quanto como agressores criminosos. Judeus e asiáticos, ao contrário, quase que só se dão mal.
Em um boicote preto a um armazém do Brooklyn, cujos proprietários eram coreanos, os pretos foram inquestionavelmente racistas. Diziam aos moradores do bairro que não comprassem coisas de ‘pessoas que não se parecem com nós’ e chamavam os coreanos de ‘macacos amarelos’”.
“Ao afirmar uma identidade, não podemos deixar de distinguir, dividir, separar. Não existe identitarismo que não traga em si algum grau e alguma espécie de fundamentalismo.
Nesse fundamentalismo, se o que conta é a afirmação de um essencialismo racial, reagindo ressentido a estigmatizações passadas, dificilmente os sinais supremacistas não serão invertidos. As implicações disso me parecem óbvias”.