Após o aumento dos combustíveis, Arthur Lira copiou Bolsonaro e atacou senadores e governadores. O presidente da Câmara usou as redes sociais e afirmou que o Senado deveria ser cobrado diante da nova alta dos preços da gasolina e diesel. Tal atitude foi rebatida por Wellington Dias. Mas ele não foi o único governante estadual irritado com o tema.
Conforme apurou o DCM, existia um acordo entre Câmara e Senado em relação ao preço dos combustíveis. Foram deputados e senadores que costuraram o acordo que englobou governos estaduais e federal. Só que esse pacto foi quebrado na semana passada. E os governadores reagiram ao dar um ponto final no congelamento do ICMS.
Com a nova guerra de narrativa instaurada, Lira escolheu o lado de Bolsonaro. Pelo menos foi assim que governadores e senadores interpretaram. Ao cobrar o Senado e os poderes executivos estaduais, ele deixa claro que concorda com a tese de Bolsonaro. Mesmo que seja uma posição focando apenas seu interesse político.
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Parceria de Lira com Bolsonaro pode tirá-lo do poder em 2023
Lira prometeu escutar a maioria dos grupos da Câmara. Mas logo seguiu os interesses do bolsonarismo e liberalismo. A principal aposta de alguns partidos, principalmente de Centro, como MDB e PSD, era que o presidente da Casa diminuísse o apoio ao Palácio do Planalto. Isto porque o deputado quer continuar no comando entre 2023 e 2024.
Apostar todas as suas fichas na reeleição de Bolsonaro, que é muito difícil de acontecer, era algo que pouca gente acreditava. Com a postura de hoje, ninguém desacredita mais. Por isso a oposição está irritada, assim como parlamentares do Centrão. A expectativa é que Rodrigo Pacheco responda o deputado em breve.
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