Bonner é assunto. AO VIVO. Rudá Ricci analisa as últimas notícias e conversa com Altamiro Borges, jornalista criador do centro de estudos de mídia alternativa Barão de Itararé. Moderação: Décio Nogueira.
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Bonner e a Justiça
O Tribunal do Distrito Federal e dos Territórios rejeitou neste domingo (16) uma ação que pedia a prisão do âncora do Jornal Nacional, William Bonner. A acusação se deveu ao fato do jornalista ter incentivado a vacinação de 19 crianças contra a Covid-19.
Wilson Issao Koressawa, que é signatário da ação, acusa Bonner de participar de uma organização criminosa, além de outros funcionários da Rede Globo, para falar sobre os impactos positivos da imunização contra à Covid-19.
Sem provas, ele ainda disse na ação que o apresentador comete o crime de indução de pessoas ao suicídio, de causar epidemia e “envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo”.
Gláucia Falsarella Pereira Foley, a juíza que analisou ok caso, classificou a ação como descabida e que a iniciativa se assemelha à panfletagem política. “O poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa —quando não incendiados— por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”, disse a juíza.
A imunização de crianças de 5 a 11 anos começou na última sexta (14) com a utilização do imunizante da Pfizer. Embor a vacinação não seja obrigatória, pais podem ser multados ou perder a guarda do filho.
Procurado pela coluna de Mônica Bergamo, o jornalista William Bonner não quis comentar o caso.