Queiroga é acusado de negacionismo; entidades protocolaram pedido de impeachment contra o ministro na Câmara

Atualizado em 21 de janeiro de 2022 às 18:10
Foto de Queiroga com máscara abaixada e bebendo água. Ele usa óculos.
“Completamente submisso”, dizem entidades sobre Queiroga em relação com Bolsonaro. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro protocolaram nesta quinta-feira (20), um pedido de impeachment contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O documento foi entregue no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

O pedido é assinado por Paulo Jerônimo, presidente da ABI, e Alexandre Telles, do sindicato dos médicos. O texto fundamenta as acusações com base nas estratégias adotadas pelo ministro para conter a pandemia da Covid-19, além da demora para o início da campanha de vacinação das crianças.

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“Completamente submisso”, dizem entidades se referindo à relação de Queiroga com Bolsonaro

Tanto a ABI quanto o sindicato dos médicos do RJ afirmaram que Queiroga cometeu crime de responsabilidade por não priorizar a saúde das crianças, “negando-lhes o direito à vacinação ou criando obstáculos à sua realização”.

As entendidades também acusaram o ministro de agir com negacionismo e ser “completamente submisso” aos interesses do presidente Bolsonaro (PL).

O governo também vem recebendo críticas com a nova onda da covid-19 no país. Esta semana, o Brasil bateu recordes de casos diários, aumento nas hospitalizações e no número de mortes. Especialistas afirmam que governo precisa adotar medidas de restrição, mas o próprio Bolsonaro já chegou a dizer que aconteceria uma “rebelião” caso fosse aprovado um lockdown.

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