Lula usou seu perfil do Instagram para homenagear Leonel de Moura Brizola, que completaria 100 anos. O ex-presidente falou da importância e do legado do ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Ele escreveu na legenda do vídeo: “Hoje, Brizola faria 100 anos. Tive o prazer de conviver, concordar e divergir dele. Brizola fez muito pela democracia e educação dos brasileiros. E hoje faz falta ao Brasil. Mas pessoas como ele não morrem. Suas ideias seguem vivas nos nossos corações e mentes. #Brizola100Anos”.
Em seu vídeo, Lula começa falando: Meus amigos, minhas amigas. Neste mês de janeiro de 2022, nós estamos comemorando o centenário do nascimento de uma das figuras mais extraordinárias da política brasileira, o engenheiro Leonel de Moura Brizola”.
“Brizola faz parte de um momento histórico singular no Brasil, porque foi uma das figuras proeminentes na luta contra o golpe militar de 1964”, destacou o petista.
Ele ainda declarou que o ex-governador do Rio faz parte do grupo de pessoas que não morrem. Isto porque as ideias deles ainda estão “nas nossas mentes e dos nossos corações”.
“Eu, sinceramente, tenho o prazer e o orgulho de ter vívido com o Brizola. Participado das políticas, participado das campanhas das Diretas. Eu vi o quanto o engenheiro Leonel Brizola era competente, amigo e leal”, concluiu.
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Brizola e Lula estiveram juntos em 1998
Brizola nasceu em 22 de janeiro em 1922. Ele estudou na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre 1945 e 1949. Em março de 1950, casou-se com Neusa Goulart, irmã do então deputado estadual e futuro presidente da República João Goulart.
A carreira política teve início em 1945. Ele se filiou ao PTB, sendo eleito a deputado estadual em 1947. Em 1954, foi eleito deputado federal com recorde nacional de mais de 103 mil votos. Dois anos depois, se tornou prefeito de Porto Alegre.
Em 1959, tornou-se governador do Rio Grande do Sul. Brizola foi um dos grandes nomes da resistência contra a ditadura militar. Em 1983, conseguiu ser eleito governador do Rio de Janeiro, cargo que ocupou novamente em 1991.
Pelo PDT, aceitou ser vice de Lula para enfrentar o governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998. A chapa não venceu, mas é lembrada até hoje por quem fez o apoiou.
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