Augusto Aras retrucou o relatório da Transparência Internacional. Isto porque o Brasil foi apontado com alto nível de percepção de corrupção. Um dos pontos ditos pelo órgão foi o “alinhamento sistemático” da PGR com o presidente Bolsonaro.
Aras soltou nota e disse que “não existe” alinhamento. Ele ainda declarou que faz “um que respeita a Constituição, as leis, o devido processo legal e não pratica a exploração midiática de casos em apuração”.
O PGR usou informações da sua atuação perante o STF e STJ. Porém, não detalhou medidas efetivas tomadas contra Bolsonaro em investigações. Ele apenas abriu apurações preliminares sobre o relatório da CPI da Covid.
Aras também solicitou o arquivamento do processo aberto por Alexandre de Moraes. A investigação é para apurar a propagação de notícias falsas do presidente sobre a pandemia. O ministro negou o pedido.
“Insistir em argumentos ultrapassados e que sabidamente não encontram lastro na realidade revela-se um desserviço à população e, no caso específico, pode esconder um desvirtuamento do trabalho de entidade que traz, no próprio nome, o que deveria ser um compromisso: a transparência”, completou o PGR.
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Aras e Bolsonaro
Ao longo do governo Bolsonaro, Aras foi criticado por “engavetar” processos contra o presidente da República. Não por acaso foi reconduzido no ano passado para o cargo de PGR.
Além disso, o procurador-geral da República foi cogitado como possível nome para ser indicado ao Supremo Tribunal Federal. Só que André Mendonça acabou tendo a preferência do presidente.
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