Em vídeo publicado hoje (2) nas redes sociais, Lula aparece revoltado com o assassinato do congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, espancando até a morte por um grupo de homens, em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em 24 de janeiro.
“Você viu o que aconteceu no Rio de Janeiro? Num quiosque a beira da praia? Quando mataram um jovem do Congo com taco de beisebol? Isso não é normal, isso não é humano”, disse Lula.
O ex-presidente afirmou que o ocorrido é “resultado de um país que está sendo governado por um fascista e por muitos milicianos”, claramente se referindo ao presidente Jair Bolsonaro.
“Isso é resultado de um país que está sendo governado por um fascista e por muitos milicianos. Na verdade, uma parte da bandidagem está governando este país”, completou.
O assassinato brutal do jovem Moïse, no Rio de Janeiro, na beira da praia, com um taco de beisebol, não é normal, não é humano. É resultado de um país que está sendo governado por um fascista e por muitos milicianos.#JustiçaPorMoise
?: @ricardostuckert pic.twitter.com/i61YKFF81L— Lula (@LulaOficial) February 2, 2022
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Lula presta solidariedade a família de Moïse Kabamgabe
Lula já havia se manifestado sobre o caso ao prestar solidariedade a família de Moïse. Também pelas redes sociais, o ex-presidente mencionou o fato de o congolês ter sido acolhido no Brasil, em 2012, como refugiado.
“Moïse Kabagambe chegou criança ao Brasil, em 2012, e teve sua família acolhida aqui como refugiado. Nove anos depois, ao reclamar seu direito de trabalhador, foi covardemente assassinado. Devemos justiça, amparo, nossos sentimentos e desculpas para a família de Moïse”.