O grupo Prerrogativas se reuniu com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) tiveram um encontro na cidade de São Paulo nesta quinta (3), firmando uma aproximação entre setores que tinham opiniões divergentes em relação à operação Lava Jato.
Na reunião, o grupo anti-lavajatista afirmou que há necessidade de evitar a politização, ativismo e instrumentalização das instituições públicas. “Apesar de oposições, os dois lados enxergam uma agenda de convergência, que passa pelo fortalecimento e independência do Ministério Público”, disse o coordenador do Prerrogativas.
O almoço realizado nesta quinta (3) teve o objetivo de tratar, segundo Ubiratan Cazetta, presidente da ANPR, “do fortalecimento da democracia e de um sistema de Justiça real, sem abusos, sem tentar escolher casos para que sejam usados para este ou aquele fim”. Cazetta disse que o encontro representou uma abertura de um “diálogo respeitoso, franco, que saia de polarizações tão marcantes na sociedade”.
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Grupo Prerrogativas e ANPR tinham posições divergentes
“Um tempo atrás seria impensável”, disse carvalho, integrante do grupo anti-lavajatista.
A ANPR é a entidade representativa do Ministério Público Federal. O presidente disse que há “mais pontos de contato do que divergência” em relação à aproximação com o Grupo Prerrogativas.
O dirigente da ANPR disse que o grupo anti-lavajtista “tem feito uma análise muito crítica da atuação do Ministério Público, com a Lava Jato, por exemplo, mas não só com a operação. Nossa ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP e onde há problemas localizado.”
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