A Comissão dos Direitos Humanos do Senado Federal convoca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para explicar uma nota técnica elaborada por integrantes da pasta que atribuía maior segurança à hidroxicloroquina do que as vacinas contra a Covid-19, o que contraria as evidências científicas sobre o assunto.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento, disse que o ministro Queiroga deve ser questionado sobre a “demora” entre a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o início da vacinação contra a Covid-19.
A provação da vacinação infantil com o imunizante de Pfizer foi feita pela agência no dia 16 de dezembro. No entanto, o governo deu início a uma consulta pública através da internet sobre o tema e ainda realizou uma audiência pública. As doses só começaram a ser aplicadas quase um mês depois, em 14 de janeiro.
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Além de Queiroga, a ministra Damares também foi convocada
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também foi convocada para explicar um outro documento – uma nota técnica contrária à exigência de passaporte vacinal para crianças que retornarão às aulas presenciais.
Os ministros deverão comparecer obrigatoriamente, já que a Constituição do país diz que a ausência sem justificativa é considerada crime de responsabilidade.
Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, também deverá ser convocado para explicar nota técnica negacionista.
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