Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou pedido da deputada Carla Zambelli, do PSL de São Paulo, para suspender a vacinação infantil contra a covid no Brasil, diz a Coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
LEIA MAIS:
1 – Servidores da Anvisa pressionam Bolsonaro e pedem explicações sobre ataques
2 – Senadores da CPI querem aprovar projeto que blinda Anvisa de Bolsonaro
3 – Guerra nos bastidores: Negacionistas bolsonaristas e centrão brigam por vaga na Anvisa
Anvisa contra Zambelli
Decisão é da última sexta (4). A bolsonarista valeu-se de um erro de aplicação do imunizante em uma cidade da Paraíba para questionar a vacinação em todo o Brasil.
Esse ofício do gabinete de Zambelli na Câmara foi enviado no último dia 17 ao presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no último dia 17.
Deputada bolsonarista citou a aplicação de doses de adultos da vacina em crianças em Lucena (PB), Região Metropolitana de João Pessoas. Cerca de 50 crianças receberam essas doses em quantidades indevidas.
MPF apura o caso. Sem provas e contrariando evidências científicas internacionais, Zambelli alegou que o plano nacional de vacinação infantil era “ineficaz”.
Além do Poder Executivo, a parlamentar fez uma ofensiva no Judiciário para enfraquecer a vacinação contra a doença que matou 633 mil brasileiros.
No último dia 21 de janeiro, a Justiça de São Paulo negou pedido de Zambelli para barrar a apresentação do comprovante de vacina pelos funcionários públicos paulistas. O juiz multou Zambelli em cinco salários mínimos, por ter considerado que a deputada agiu de má-fé no processo.