O Movimento Judias e Judeus pela Democracia São Paulo decidiu tomar uma medida contra Monark após o mesmo afirmar que os nazistas deveriam ter um partido reconhecido por lei. O grupo judeu pede a prisão do youtuber “por apresentar e incentivar comportamentos de violência e de ódio incompatíveis com a pluralidade de um Estado Democrático de Direito, além de colocar a vida de minorias em risco”. As informações são da Folha de S.Paulo.
Além da detenção, o movimento solicita uma investigação sobre a conduta de Monark e uma eventual filiação dele a grupos de neonazistas. A organização enviará ao Ministério Público, ao Ministério Público Federal e à Procuradoria-Geral do estado de São Paulo uma representação com os pedidos.
“Entendemos que a vida de judeus e outras populações perseguidas pelo nazismo, como negros, LGBTQIA+, Romani e dissidentes políticos, encontram-se hoje mais vulneráveis e ameaçadas no Brasil, após as falas de Monark”, diz o grupo.
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Monark afirmou que nazistas deveriam ter partido reconhecido pela lei
O apresentador do Flow Podcast, Monark, declarou ontem (7) no programa que os nazistas deveriam ter um partido reconhecido por lei. “A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei”, disse o influenciador durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri e Tabata Amaral.
Após a repercussão negativa do caso, o youtuber postou um vídeo nas redes sociais pedindo desculpas e disse que não foi sua intenção ser insensível. Ele também convidou a comunidade judaica a participar do podcast para explicar sobre a história. Patrocinadores e parceiros romperam contratos com o Flow Podcast depois do ocorrido.