Sergio Moro e Doria tentam se salvar de vexame histórico

Os dois tentam continuar na corrida eleitoral

Atualizado em 11 de fevereiro de 2022 às 19:43
Moro e Doria tentam salvar candidaturas
Moro e Doria não querem largar suas candidaturas

Sergio Moro e João Doria são pressionados para desistirem de suas candidaturas à presidência. A preocupação de grupos do Podemos e do PSDB aumentou com o resultado da última pesquisa Ipespe. De um lado, há muita crença que o ex-juiz seria mais útil como deputado federal ou senador. No outro, aposta-se que os tucanos cresceriam com um nome diferente na disputa.

Conforme apurou o DCM, foi pedido ao ex-ministro de Bolsonaro que reavalie sua pré-candidatura. Algumas pessoas próximas dele garantem que ele conseguiria se destacar como líder de oposição no Congresso. A pressão tem sido tanta que a “informação” vazou para sites “amigos” do antigo magistrado da Lava Jato.

Só que Moro não demonstra a menor vontade em desistir de concorrer ao cargo de presidente. Ele tem esperança que crescerá nas pesquisas. E, caso não consiga vencer, conseguirá fazer com que sua imagem fique mais conhecida, principalmente no Norte e Nordeste.

Além disso, há também pessoas que fecharam acordos com ele pensando nas eleições estaduais. A candidatura do ex-juiz para presidente tem como objetivo puxar votos para deputados e candidatos ao governo. Com compromisso firmado, Sergio não quer dar para trás.

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Doria segue teimando igual Moro

Uma ala do PSDB – que é muito forte – tem feito reuniões para encontrar uma alternativa em relação ao governador João Doria. Aécio Neves, Eduardo Leite e companhia querem a retirada do nome do chefe do executivo paulista da corrida eleitoral nacional.

O grupo de Leite quer vê-lo na disputa. Acreditam que o tucano gaúcho tem maiores chances de decolar. O diretório mineiro segue com a opinião que o PSDB não deve lançar candidato, usando o dinheiro do fundo eleitoral para as campanhas de deputados e senadores.

Doria deixou claro que não desistirá. Vai entrar na briga, independente da sua posição nas pesquisas. Ele tem dito que, em 2016, faltando dois meses para a eleição, tinha apenas 2% das intenções de votos. O governador tem apostado que crescerá durante a campanha.

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