Jean Wyllys responde ao assédio judicial de Kataguiri e MBL: “É NAZISTA!”

Atualizado em 14 de fevereiro de 2022 às 23:05
Jean Wyllys responde ao assédio judicial de Kim Kataguiri. Na foto, ele usa cabelos pretos cacheados e longos, fala ao microfone com expressão de determinação.
Além de Wyllys, Kataguiri irá processar mais 17 pessoas e quatro veículos de imprensa. Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

O ex-deputado federla Jean Wyllys respondeu ao assédio judicial de Kataguiri através do Twitter. O deputado pelo DEM-SP anunciou que irá processar Wyllys e mais 17 pessoas por terem o acusado de apologia ao nazismo durante entrevista a um podcast com o apresentador Monark.

Kataguiri disse também que irá processar quatro veículos de imprensa por terem imputado o crime de apologia ao nazismo ao deputado. Além de Jean Wyllys, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a filósofa Márcia Tiburi, o pré-candidato ao governo de Pernambuco, Jones Manoel e o youtuber Henri Bugalho serão alvos no processo.

“É justo e necessário que a tentativa organizada de assassinar a reputação do deputado por parte dos agentes citados abaixo leve à condenação e, por consequência, indenização como resultado de seus atos”, disse Kataguiri em nota.

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Jean Wyllys não recua e respondeu ao assedia em sua conta no Twitter

O ex-deputado, que precisou abandonar o cargo após ameaças de morte, disse que sobreviveu “à violência que vocês me infligiram” e que “não é seu assédio jurídico nem lawfare que vão me impedir de dizer que quem defende a existência de partido nazista É NAZISTA!”, se referindo ao parlamentar.

Nas redes sociais, Kataguiri pediu desculpas por ter criticado a atuação da Alemanha em criminalizar o nazismo. A pergunta partiu da deputada Tábata Amaral (PDT-SP), que também estava participando do episódio.

“Eu errei. Eu disse algo que ofende a comunidade judaica. Que faz com que ela se sinta ameaçada”, disse Kataguiri.

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