Na última terça-feira, 1, dois Esquadrões da Morte de elite, enviados pela República da Chechênia para matar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foram neutralizados. De acordo com alto funcionário ucraniano, a intervenção contra o assassinato ocorreu graças a informações russas vazadas.
Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, disse na TV ucraniana que fontes dentro do FSB, o serviço de inteligência russo, deram a Kiev a inteligência necessária para rastrear os assassinos.
“Eles foram divididos em dois grupos, nós os estávamos rastreando. Um grupo foi tratado perto de Hostomel [noroeste de Kiev], o outro está em nossa mira. Não vamos desistir de nosso presidente, nosso país”, afirmou Danilov. “Esta é a nossa terra, vá embora.”
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Zelensky na mira
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro com o objetivo de derrubar o governo ucraniano pró-ocidental. Desde então, o próprio Zelensky disse que esperava ser o principal alvo. Ele chegou a afirmar, em uma mensagem de vídeo aos líderes europeus que “está pode ser a última vez que vocês me vêem vivo”.
Na semana passada, Ramzan Kadyrov, líder da Chechênia e aliado de Putin, confirmou a presença de combatentes chechenos na Ucrânia e exortou os ucranianos a derrubarem seu governo.
Entretanto, especula-se que os chechenos não são os únicos a estarem caçando Zelensky. O que se acredita é que membros do Grupo Wagner – uma força mercenária russa influente e implacável, que supostamente cometeu crimes de guerra em nome do Kremlin em diversos países, como a Síria, – estejam operando na Ucrânia com ordens para assassinar o presidente.
Até agora, não ficou claro quantos assassinos foram mortos ou capturados na terça-feira.