O corregedor João Vianey Xavier Gilho deve ser rifado após troca de direção na PF. O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes, deverá anunciar a medida nos próximos dias, embora Vianey, nomeado em junho de 2020, tenha um mandato de três anos, tendo permissão para ficar no cargo até 2023.
O mandato do corregedor é uma forma de blindá-lo contra pressões internas e garantir a autonomia para que ele trabalhe. Por exemplo, Vianey permaneceu no cargo mesmo com a mudança do antigo diretor-geral Rolando de Souza para Paulo Maiurino, que deixou o comando da PF na semana passada.
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Corregedor da PF tem hoje casos de interesse do governo
A corregedoria da PF tem alguns casos sensíveis, como o que envolve o próprio ex-diretor-geral Paulo Maiurino, alvo de uma representação do delegado Alexandre Saraiva, afastado da Superintendência do Amazonas após a operação contra madeireiros ilegais. Ele foi o responsável por denunciar o ex-ministro Ricardo Salles ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Há ainda uma pressão para que ocorra punições disciplinares contra Saraiva, que além de crítico frequente da gestão de Maiurino, também não concorda com os posicionamentos políticos do governo Bolsonaro.
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