A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse nesta segunda-feira (7) que os Estados Unidos têm meios para “tomar medidas” contra a China se sanções contra Moscou não forem cumpridas por Pequim. Ela falou em coletiva à imprensa realizada na Casa Branca.
“[…] Eles [os chineses] obviamente se ausentaram da votação do Conselho de Segurança da ONU e fizeram alguns comentários sobre a soberania e integridade territorial da Ucrânia. Não cumprir as sanções que sempre temos, você sabe, claramente temos meios de tomar medidas […]”, disse Psaki durante a coletiva de imprensa.
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Jornalistas questionaram política energética de Biden
Durante a coletiva, a secretária de imprensa da Casa Branca foi metralhada com perguntas da imprensa local em que jornalistas questionaram as políticas energéticas do presidente Joe Biden. O país vem sofrendo com a alta do preço da gasolina como impacto do conflito no Leste Europeu na medida em que cresce o clamor para que as importações de petróleo russo sejam suspensas.
Jen Psaki realiza o briefing com a imprensa diariamente desde que Biden declarou guerra ao que chama de “oligarcas russos”. Segundo a Casa Branca, o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, e outros sete “oligarcas russos” e suas famílias constam na lista de “companheiros de Putin” que estarão sujeitos às sanções dos Estados Unidos impostas em resposta à invasão da Ucrânia.
Falando durante uma reunião de gabinete na última quinta-feira (3), o presidente Joe Biden disse ainda que as novas sanções fazem parte dos esforços dos EUA para perseguir “os crimes dos oligarcas russos”.
Biden prometeu aumentar “custos da Rússia”
Nesta segunda-feira, (7), o presidente dos EUA, Joe Biden, voltou a falar em sanções e se comprometeu a aumentar os “custos da Rússia” durante videoconferência com Boris Johnson, Emmanuel Macron e Olaf Scholz
“O presidente Joe Biden realizou hoje [7] uma videochamada com o presidente Emmanuel Macron da França, o chanceler Olaf Scholz da Alemanha e o primeiro-ministro Boris Johnson do Reino Unido. Os líderes afirmaram sua determinação em continuar aumentando os custos da Rússia […]”, informou a Casa Branca em comunicado à imprensa.
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