Mercenário brasileiro vai à guerra da Ucrânia: “Luto por dinheiro”

Atualizado em 12 de março de 2022 às 13:40
Mercenários ucranianos na guerra da Ucrânia
Mercenários russos e ucranianos se juntam aos combates/ Foto: Reprodução

Um homem, que diz ser ex-militar do exército brasileiro com participação na missão humanitária de paz no Haiti, agora revela estar a caminho da guerra na Ucrânia com recursos próprios para atuar como mercenário.

“Eu luto por dinheiro”, disse à reportagem da UOL sob a condição de anonimato. De acordo com a BBC, ex-soldados estão sendo recrutados em todo o mundo por US$ 2.000 ao dia (o equivalente a R$ 10 mil) para ajudar no resgate de famílias.

Mais dois ex-militares brasileiros dizem integrar uma tropa de elite ligada ao exército ucraniano formada por estrangeiros. A Embaixada da Ucrânia no Brasil confirmou que mais de cem pessoas se ofereceram para se alistar. Brasileiros que dizem estar dispostos a morrer gastam até R$ 7.000 em despesas para defender o povo ucraniano. Segundo eles, “governos de diversos países estão ajudando combatentes de elite de todo o mundo”.

Leia mais: 

1- Guerra na Ucrânia criará grupos internacionais de mercenários fascistas

2- Putin autoriza convocação de soldados sírios para lutar na Ucrânia

3- Ex-militares bolsonaristas dizem integrar “tropa especial” na Ucrânia: “Nem minha mãe sabe”

Mercenários russos em direção à Ucrânia

De acordo com a BBC, a Rússia está usando redes sociais e grupos em aplicativos de mensagens privadas para recrutar uma nova brigada de mercenários para lutar na Ucrânia ao lado de seu Exército.

Algumas semanas antes do início da guerra, um mercenário em atividade disse à BBC que muitos veteranos da organização mais secreta da Rússia, Wagner, foram contatados em um grupo privado do Telegram. Eles foram convidados para um “piquenique na Ucrânia”.

O mercenário que falou com a BBC disse que novos recrutas estão sendo integrados a unidades sob o comando de oficiais do GRU, a unidade de inteligência militar do Ministério da Defesa russo. Ele ressaltou que a política de recrutamento mudou e menos restrições foram aplicadas. “Eles estão recrutando qualquer um”.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link