Votos confirmam fraude de nomes do MBL em eleições para o Conselho do Ibirapuera

Atualizado em 21 de março de 2022 às 6:56
Adelaide de Oliveira
Adelaide fecha votação com cerca de 300 votos a mais do que o habitual/ Foto: Reprodução

Novos dados das eleições para o Conselho do Parque Ibirapuera confirmam fraudes relacionadas a nomes do MBL, conforme noticiou o DCM no último sábado (19).

A apuração aponta um aumento expressivo no número de votos, pelo menos 3 vezes maiores do que os costumeiros nessas eleições. Até as 16 horas deste domingo (20), haviam 6 mil votos em um registro que mal atinge os 3 mil.

Habituada a receber uma média de 200 votos, Adelaide Oliveira, ex-vice do deputado Arthur do Val, o“Mamãe Falei, por exemplo, ganhou com 505, de acordo com a última contagem. Esse aumento repentino levantou ainda mais suspeitas sobre a fraude nas eleições, uma vez que as campanhas de divulgação da votação só foram intensificadas no último dia, quando o DCM noticiou no sábado sobre a possível fraude envolvendo os nomes do MBL.

Confira os novos números:

Titulares
1- Débora Iacono- 893 votos
2- Gustavo Razuk- 826
3- Cláudio Neszlinger- 816
4- Amanda Vettorazzo Carneiro- 562
5- Adelaide Castro de Oliveira- 505
6- Augusto César- 389

Suplentes:
7- Ian Garcez- 295
8- Giuliano Cossolin- 259
9- Paulo Hartmann- 235
10- Karol Jonas- 229
11- Laura Janka- 203
12- Janiffer Ferreira- 65

Confira a apuração completa AQUI.

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A fraude do MBL nas eleições do Ibirapuera

Conforme noticiou o DCM no último sábado (19), nomes ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) e ao deputado Arthur do Val, o “Mamãe Falei“, estariam burlando as eleições para o Conselho do Parque Ibirapuera.

De acordo com print vazado, membros do movimento estariam pedindo para que pessoas de fora de São Paulo utilizem um CEP do bairro de Higienópolis para se cadastrarem como eleitores e, assim, votarem em Amanda Vettorazo, Adelaide Oliveira e Ian Garcez.

Pessoas próximas do Conselho do Ibirapuera acreditam que as fraudes, evidenciadas com os números que fecharam as eleições, podem gerar processo no Ministério Público.

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