Em live, Bolsonaro diz que bota “a cara no fogo” por Milton Ribeiro

Atualizado em 24 de março de 2022 às 21:47
Em live, Bolsonaro diz que bota "a cara no fogo" por Milton Ribeiro. Foto do presidente Bolsonaro apontando o dedo e sorrindo para Milton Ribeiro.
Ministro será investigado em inquérito do STF. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em uma live nesta quinta-feira (24) que coloca a “cara no fogo” pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, que passou a ser investigado pela PGR após áudios vazados. O chefe do Executivo federal afirmou ainda que seu aliado é vítima de uma “covardia”.

Bolsonaro declarou que o ministro não “colocaria na agenda oficial” o encontro com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura se ele estivesse “armando”. Os pastores são levantados como responsáveis por um esquema de favorecimento ilícito que facilitava o destino de recursos para prefeituras.

“Se ele estivesse armando não tinha colocado na agenda oficial aberta ao público. Quando quer armar vai para um fim de mundo, no meio do mato, não bota na agenda o nome do corruptor. Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton (Ribeiro), a minha cara toda. Estão fazendo uma covardia com ele”, comentou.

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Bolsonaro disse que pediu a Polícia Federal a abertura de uma investigação

O presidente disse ainda que solicitou à Polícia Federal uma investigação sobre a atuação dos pastores, que são acusados de fazerem papel de “lobistas” e aceleraram os processos de liberação de verbas no MEC.

“Ontem eu pedi para a PF que abrisse um procedimento para investigar o caso, que está na esteira do que a CGU está fazendo”, revelou.

Ele também fez a defesa do ministro Milton Ribeiro e relatou que uma apuração da Controladoria-Geral da União não encontrou a participação de servidores públicos no esquema criminoso. “A CGU investigou o caso por seis meses e concluiu que tinha zero interferência de servidor público.”

Nesta quinta (24), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para apurar as suspeitas do crime envolvendo o ministro.

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