O presidente norte-americano Joe Biden concordou em firmar um acordo histórico de fornecimento de energia com a União Europeia. O trato determina que os EUA aumentarão as entregas transatlânticas de gás, na esperança de enfraquecer o poder que o Kremlin exerce graças aos seus recursos naturais.

Em Bruxelas, nesta sexta-feira (25), Biden disse que o presidente russo Vladimir Putin explorou o status da Rússia como principal fornecedor de gás da Europa para “coagir e manipular seus vizinhos”. Ele acrescentou que os lucros das vendas de gás e petróleo “impulsionam sua máquina de guerra” durante a invasão à Ucrânia.

Ainda segundo Biden, a parceria com a UE tiraria essa arma de Putin. A medida pode acabar com a dependência da Europa da energia russa antes do final da década.

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Rússia vendeu à Europa 40% da demanda de gás do continente

As propostas também visam reduzir o uso geral de gás na Europa. Concentrando-se na eficiência energética e nas energias renováveis, a fim de cumprir as metas climáticas.

A Rússia forneceu cerca de 155 bilhões de metros cúbicos de gás para a Europa no ano passado. Isso normalmente responde por cerca de 40% da demanda do continente.

A UE já disse que espera reduzir as importações russas em dois terços até o final do ano, importando gás natural liquefeito (GNL) de outros países e apresentando projetos renováveis ​​e medidas de eficiência energética.

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