Nesta segunda-feira (28), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou pelas redes sociais, que autorizou sua imagem, mas que estavam circulando em bíblias sem autorização em eventos do MEC no ano passado. De acordo com ele, ainda em 2021, desautorizou a impressão de suas fotos nos exemplares.
“Em relação aos fatos noticiados no dia de hoje, trago os seguintes esclarecimentos: autorizei em 2021 o uso de minha imagem para a produção de algumas bíblias para distribuição gratuita em um evento de cunho religioso. Contudo, descobri no final de outubro de 2021 que bíblias com minha imagem foram distribuídas em outros eventos sem a minha autorização”, escreveu.
“Novamente agi com diligência e de forma tempestiva para evitar o uso indevido de minha imagem. Imediatamente, em 26 de outubro de 2021, enviei ofício desautorizando esse tipo de distribuição. Segue documentos comprobatórios”, continuou.
Confira abaixo:
Em relação aos fatos noticiados no dia de hoje, trago os seguintes esclarecimentos: autorizei em 2021 o uso de minha imagem para a produção de algumas bíblias para distribuição gratuita em um evento de cunho religioso. [1/3]
— Milton Ribeiro (@MRibeiroIPJO) March 28, 2022
Novamente agi com diligência e de forma tempestiva para evitar o uso indevido de minha imagem. Imediatamente, em 26 de outubro de 2021, enviei ofício desautorizando esse tipo de distribuição. Segue documentos comprobatórios.?[3/3] pic.twitter.com/bYVWivrKNC
— Milton Ribeiro (@MRibeiroIPJO) March 28, 2022
Confira abaixo:
1 – CGU tem que investigar gastos de Mario Frias, dizem assessores presidenciais
2 – Após escândalo com pastores, Milton Ribeiro deve deixar Ministério da Educação
3 – Guedes irrita Centrão ao forçar CGU a nominar ‘padrinhos’ do Orçamento Secreto de Bolsonaro
Milton Ribeiro investigado
O ministro aparece em fotos estampadas nas bíblias ao lado dos pastores lobistas Gilmar Santos e Airilton Moura. Segundo a reportagem, prefeitos do Pará receberam os exemplares, pagos pela prefeitura de Salinópolis (PA), que é comandada por Kaká Sena (PL). Cada bíblia custou R$ 70.
A PGR decidiu abrir, na última quarta-feira (23), um inquérito para investigar o ministro da Educação após o chefe da pasta afirmar, em áudios divulgados pela imprensa, priorizar os amigos do “pastor Gilmar” no repasse de verbas aos municípios, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro deve ser afastado do cargo para tentar reduzir o desgaste do governo no caso dos pastores acusados de negociar a liberação de verbas do MEC
A decisão de Bolsonaro pela saída do ministro pode ser anunciada ainda nesta segunda-feira (28).