O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) segue lutando para viabilizar seu nome para concorrer à presidência da República. Agora no União Brasil, o ex-ministro de Bolsonaro tem pedido aos institutos de pesquisa para não o retirarem dos levantamentos de intenções de votos. A informação é da revista Veja.
O objetivo é convencer as lideranças da sigla que ele é o presidenciável mais forte para representar a chamada “terceira via”. Sua saída do Podemos se deu justamente para que ele construísse a pré-candidatura na nova legenda, pois teria mais dinheiro, tempo de TV e palanques estaduais.
Por isso é importante, na avaliação de Moro, continuar nas pesquisas eleitorais. Atualmente, ele aparece em terceiro lugar, empatado tecnicamente com Ciro Gomes. João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB) dificilmente conseguem passar dos 3%. Além disso, possuem rejeições dentro dos seus próprios partidos.
O ex-juiz da Lava Jato sabe que seu único trunfo para mudar a opinião do grupo liderado por ACM Neto é demonstrando força nos levantamentos dos institutos. Se ele não aparecer nos relatórios, seu plano acabará não funcionando.
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Filiação de Moro pode ser impugnada
O ex-ministro de Bolsonaro anunciou sua ida para o União Brasil na última quinta-feira (31). Inicialmente, afirmou que estava abrindo mão da sua pré-candidatura à presidência da República. Segundo lideranças do partido, o combinado é que ele entre na briga para deputado federal ou senador.
No entanto, na sexta-feira (1°), ele disse que não tinha “desistido de nada”. Para pessoas próximas, revelou que trabalharia para viabilizar seu nome pelo União Brasil. Tal postura irritou o grupo de ACM Neto, que escreveu uma carta pedindo a impugnação da filiação do ex-juiz.