Na última sexta-feira (1°), pré-candidato pelo Republicanos ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez declarações sobre segurança pública que deixaram integrantes da cúpula das polícias Militar e Civil, além de representações da Promotoria, bastante irritados. As falas dele também geraram um certo desgaste ao ex-ministro da Infraestrutura em um meio que é tradicionalmente bolsonarista.
“São Paulo tem uma coisa interessante que o paulista não percebe: a associação com o crime organizado. São Paulo fez um pacto com o crime organizado, de não combatê-lo. E por que se optou por não combater o crime organizado? Porque combater o crime organizado dá efeito colateral”, expressou.
Para Tarcísio, esse efeito colateral seria, segundo ele, uma reposta dos criminosos com a morte de militares, vandalismo, roubo e assalto a bancos, e também o aumento da insegurança. “O problema é que quando você não combate, o crime cresce, e ele se infiltra no poder. E aí ele acaba se tornando força política”, complementou ele.
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Tarcísio de Freitas é alvo de investigações
Recentemente, o pré-candidato ao Governo de São Paulo se tornou alvo de dois pedidos de investigação. Um dos responsáveis pelo pedido é o deputado estadual Delegado Olim, filiado ao PP, sigla essa que é alinhada ao presidente Bolsonaro em âmbito federal.
O outro autor de um dos pedidos de investigação é o deputado federal Alexandre Frota (PSDB), que apresentou sua representação ao Ministério Público de São Paulo. “A gente precisa entender se essa é mais uma falácia dele, mais uma fake news, porque ele precisa provar o que ele falou”, declarou o parlamentar em entrevista.