Na próxima sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumprirá agenda oficial no no Rio Grande do Sul, estado pelo qual a sua vice-liderança, o general Hamilton Mourão (Republicanos), pretende concorrer a uma vaga no Senado. Apesar de ter prometido apoiar o seu vice, o chefe do executivo federal não o convidou para participar da viagem.
Segundo Mourão o presidente não teria lhe chamado para acompanhá-lo em seu colégio eleitoral de disputa. “Não estarei junto”, declarou o militar. Apesar de não contar com a presença do general, o presidente pretende levar outros pré-candidatos bolsonaristas.
Entre os companheiros de viagem de Bolsonaro está o ex-ministro ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) e o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). A agenda presidencial prevê que o chefe do executivo visite ao menos duas cidades no Rio Grande do Sul, visando inaugurar duas obras: reforma do aeroporto de Passo Fundo e duplicação de um trecho da BR-116 próximo de Pelotas.
Leia mais:
1 – VÍDEO: Eduardo Bolsonaro diz que não acredita em tortura sofrida por Miriam Leitão
2 – Moraes manda PF explicar nova suspeita de interferência de Bolsonaro
3 – Dilma diz que ‘Bolsonaros têm compromisso com a tortura’ após ataque a Miriam Leitão
O relação complicada de Bolsonaro e Mourão
No dia nove de março o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB) falou em entrevista sobre sua relação com o presidente Bolsonaro (PL). Na ocasião o general falou sobre as divergências que vem acontecendo entre os dois e que estava “subentendido” que não disputaria a reeleição como vice.
“Nossa relação é protocolar. Ele é presidente, eu sou vice-presidente. Procuro executar as tarefas que ele me dá, como essa tarefa que ele me deu de ir ao Chile”, relatou o militar na ocasião em que foi instruído a comparecer a posse do novo presidente do Chile, Gabriel Boric.