Na manhã dessa sexta-feira (8), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que conseguiu as assinaturas necessárias para o senado protocolar o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação (MEC).
Segundo Randolfe, autor do requerimento, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) concordou em assinar o pedido. São necessárias 27 assinaturas (equivalente a um terço dos senadores) para pedir a abertura de uma CPI.
“ATENÇÃO! Acabei de receber a comunicação do Querido e combativo Senador @venezianovital de que assinará a CPI do #BolsolaodoMec com isso temos o mínimo constitucional para pedir a instalação.”, escreveu em sua pagina no Twitter.
Na mesma rede social, Veneziano confirmou o apoio. “Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora”, disse na manhã de hoje.
“Acabamos de assinar o requerimento para a instalação da #CPIdoMEC. Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora.”, afirmou.
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A CPI deve demorar mais um pouco para ser aberta
No entanto, apesar de ter o número mínimo de assinaturas, para que a CPI possa ser aberta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reiterou que é preciso que o pedido seja aprovado por ele. A declaração foi dada após a sessão plenária do Senado da última quinta-feira (7).
“Os critérios de CPI são assinaturas, o fato determinado e orçamento previsto. Então, quando se exige a existência de fato determinado, há um crivo, sim, da presidência [do Senado] de se entender se aquele fato determinado deve97 justificar uma CPI ou não”, disse.
Além disso, ontem (7), a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) afirmou no plenário que seu nome foi incluído na lista de assinaturas sem que ela autorizasse e diz que o ocorrido foi uma fraude.
“Não assinei a CPI e, no entanto, meu nome constava no rol de assinaturas da CPI. Fiquei o tempo todo me debatendo com minha assessoria sobre isso. Não obtive resposta satisfatória. Isso é uma fraude. É um problema técnico, de ordem técnica? Não existe isso. Outros parlamentares já passaram por essa situação. Mas isso é uma fraude. Quem fez isso tem que ser expulso dessa Casa.”, afirmou.
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