A Polícia Federal concluiu que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), participou de um esquema de propinas envolvendo o grupo J&F, além de ter cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nesta sexta-feira (8), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu o relatório final da investigação.
A Corte deverá agora encaminhar o material recebido para a Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiada por Augusto Aras, que definirá se apresentará uma denúncia contra Ciro ou arquivará o caso.
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Propinas foram pagas a Ciro Nogueira em 2014
Segundo a Polícia Federal, os pagamentos foram feitos no ano de 2014. A PF rastreou os repasses feitos a um irmão de Ciro Nogueira através de um supermercado do grupo J&F.
A PF não indiciou o ministro pelo fato dele ter foro privilegiado no Congresso, portanto, cabe ao STF e à PGR decidir sobre os encaminhamentos da investigação.
Em dezembro do ano passado, Rosa Weber concedeu um prazo de 30 dias para que o inquérito fosse concluído. Foi a segunda vez que o prazo foi prorrogado, o motivo teria sido uma alegação da Polícia Federal de que seria preciso ouvir o ministro.